terça-feira, dezembro 07, 2004

moméntum meditabundus

Escrevi duas cenas, como se fosse parte de uma peça de 'teatro', pois lembrei de uma época da minha infância quando ficava bem confusa com a minha própria existência. Parecia tão estranha a relação dos outros comigo, como se não me conhecessem. Foi a primeira vez que tive a impressão de que o mundo me olhava, porém não me via. Hoje acho que era o momento de dissociação (?) indivíduo-mundo, dentro/pensamento - fora/(???). Será a descoberta da individualidade? É uma fase muito... curiosa, descobrir que as pessoas não podem saber o que você pensa, e com isso não te conhecem, ver sem compreender, cada indivíduo é a sua maneira uma língua estrangeira, um conjunto de símbolos indecifráveis para o outro. Esta fase da dúvida "Quem sou, o que sou" o que os outros vêem, o que é explícito/implícito no comportamento. Ninguém é capaz de conhecer, tomar ou ter consciência de si mesmo enquanto não se (re)conhece como outro. Talvez seja o nascimento da personalidade, a formação do indivíduo que percebe que existe, formado por múltiplas facetas que convivem no mesmo espaço-ser.Levei um tempo até perceber os mal-entendidos que surgem desta dicotomia objeto-sujeito. Pois muitas vezes a forma de agir não corresponde ao que é transmitido, problemas de emissão/recepção de símbolos? Círculos viciosos ad nauseum. Estamos perdidos em um labirinto?
Através do autoconhecimento buscamos a consciência de ser simultaneamente objeto visto e sujeito participante.... Talvez sirva para ... para que? Realidade cada vez mais perde o sentido, pois é subjetividade elevada à nona potência...

2 comentários:

Anônimo disse...

Descobri no seu blog o Citador!!!
Adorei, nossa qta coisa, passo um tempão perdida por lá e mudo minha frase do MSN toda hora...
Como vc colocou o link que muda de frase todo dia!?!

Beijinhusssssssssssssssss

Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Anônimo disse...

Achei....
Tb coloquei no meu blog!!!

Beijinhussssssssssssssssss

Eu d nvo!!!!!!!!!!!!!!!!!!