domingo, outubro 30, 2005

criticas não me abalam (nunca) ou nem (sempre)
os elogios não me iludem (sempre) talvez (nunca)
brigas me derrubam (sempre)
mau humor corrói (sempre)
e às vezes, só às vezes prefiro o (nunca)

sexta-feira, outubro 28, 2005

bah bah bah
aniversário perfect
até o Saramago eu vi...
e hoje fiquei aqui me recuperando da ressaca da caipirinha de kiwi
nesta altura do campeonato UMA caipirinha já deu uma ressaca punk..
na segunda volto com novidades

terça-feira, outubro 25, 2005

:o)

a pesquisa tá na mesma.. empacadíssima ( deveria estar escrevendo neste exato momento) mas fazer o q?
eu estou apaixonada, pela vida, pelo meu amor e por tudo o que tem de bom neste mundo...

Pablo Neruda para o meu nn amado que está no plantão, e por isso longe de mim...

“Aqui eu te amo.
Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento.
Fosforece a lua sobre as águas errantes.
Andam dias iguais a perseguir-se.

Descinge-se a névoa em dançantes figuras.
Uma gaivota de prata se desprende do ocaso.
As vezes uma vela. Altas, altas, estrelas.

Ou a cruz negra de um barco.
Só.
As vezes amanheço, e minha alma está úmida.
Soa, ressoa o mar distante.
Isto é um porto.
Aqui eu te amo.

Aqui eu te amo e em vão te oculta o horizonte.
Estou a amar-te ainda entre estas frias coisas.
As vezes vão meus beijos nesses barcos solenes,
que correm pelo mar rumo a onde não chegam.

Já me creio esquecido como estas velha âncoras.
São mais tristes os portos ao atracar da tarde.
Cansa-se minha vida inutilmente faminta..
Eu amo o que não tenho. E tu estás tão distante.

Meu tédio mede forças com os lentos crepúsculos.
Mas a noite enche e começa a cantar-me.
A lua faz girar sua arruela de sonho.

Olham-me com teus olhos as estrelas maiores.
E como eu te amo, os pinheiros no vento,
querem cantar o teu nome, com suas folhas de cobre.”


dá para perceber que eu quase morro de saudades??

quarta-feira, outubro 19, 2005

mulheres à beira de um ataque de nervos

projeto de pesquisa? prova contextualizada? deveriam ser menos hipócritas e nomear corretamente - TORTURA.
eu ando sonhando com Descartes. Sonho que discuto o dualismo em todos os seus aspectos. Sonho que tenho que defender o tal do 'homem integral' na frente de um grande auditório. Sonho com Sócrates tomando a cicuta e entendo pq ele o fez...
aposto que ele tinha um projeto de pesquisa para entregar.
se eu sobreviver, eu juro, vou me embebedar.
com caipirinha de kiwi, claro.
mas até passar a data da entrega deste pesadelo, me contento em arrastar meus pés zumbis pela casa, já andei uns 4000 km e não tenho idéia nenhuma. Não sei por onde começar, perdi o rumo, e já estou à beira de um ataque de nervos.
o que vou pedir de aniversário? uma caixa, não não, um container de lexotan.

terça-feira, outubro 18, 2005

pipipipipipipipipi
deu pane
não para de chover
está frio
e eu com muita preguiça para escrever

ah filmes bons?
- Desde que Otar partiu
- Melinda e Melinda
- o outro lado da raiva
- delicatessem

vou ali comprar ginko biloba e já volto
(escutei esse nome hoje e não consigo parar de repetir e dar risadas, mas sério, parece que faz bem)

quarta-feira, outubro 12, 2005

feriado começou com dia liiiindo de sol
e eu estou elétrica
pilhas novas??

terça-feira, outubro 11, 2005

sol, calor, aulas e livros
terminei de ler Excalibur
ganhei reconhecimento de padrões do gibson e já li. é, assim rápido.

terça-feira, outubro 04, 2005

hoje eu descobri a diferença entre ser defensiva e agressiva.
tenho momentos de sombras, quase tempestade.
mas se não existisse chuva... blablabla
não sou pink então deixo as reticências
enquanto o palm carrega não posso ler
claro que estou escutando Tides of the Moon
viciei, fazer o q?
já cortei o refri.
estou de regime
e não.
não pretendo parar de fumar.
o sol voltou
o calor voltou
eu li 650 páginas nos últimos 4 dias e achei um livro maravilhoso, da categoria 'pode ser ruim, mas é surpreendente'. Rei do Inverno, Bernard Cornwell. Li o primeiro e já estou na metade do segundo ( Inimigo de Deus) ( por isso as 650 páginas). Ótimo, divertido mas enoooooooorme. Tem terceiro volume, mas não sei se vou conseguir engatar a leitura logo em seguida... quem sabe dê um tempo para ler algo mais ... hmmm... necessário. Rollo May, exigido por uma das matérias da faculdade, está esquecido em algum canto, criando teias de aranha.. e isso é feio.
Li também - o Homem do castelo alto, que é maravilhosooooooo
mas isto foi na sexta feira da semana passada - já faz muito tempo hehehehehehe
e assisti Ágata e a Tempestade que é muitoooooo foooooofoooo e me fez pensar seriamente em tosar as minhas medeixas e pintá-las de vermelho. A idéia já foi devidamente arquivada, pois como todos sabem, a burocracia neste país-cabeça é terrível, principalmente qdo se trata de assuntos cabelais.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Freud explica...

se explica eu não sei, mas hoje foi um dia divertido
aula com psicodrama e começou o curso de Freud. Começamos com Interpretação dos Sonhos e foi beeeeeem legal.
acordei cedo
fui na aula
no curso
e ainda passei no mercado para comprar...
para comprar??
FRUTAS!
é ou não é para se orgulhar?
tsc...

sábado, outubro 01, 2005

arrumando o micro e cantando...

e achei este texto
de muito muito muito tempo atrás

Nininha
Pânico, panico, panico.
Respirar fundo
Trancar a varanda, fechar as cortinas
respire respire
(minutos depois sentada na sala)
Escondi os remédios. Tranquei as portas. Tirei tudo da tomada.
Tudo?
(enumerando)
geladeira
freezer
televisão
computador
...
telefone
.... ( murmura) não, o telefone nem vai na tomada...
(começa a chorar e encosta a cabeça na parede)
escuta vozes do outro lado
(por um segundo distraiu-se)
um homem chorando
um choro diferente do dela..
um choro mais guardado, sei lá
ela se endireita e encosta o ouvido inteiro na parede gelada
agora o homem só soluça
chega no interfone e tenta lembrar qual o apartamento do homem
(murmura para si mesma)quantos por andar? calma, que prédio é esse
lembre-se do corredor e conte as portas
cada apartamento tem duas portas certo? não não, os de canto são menores e tem só uma porta
tirou o interfone do ganho e falou séria para o porteiro
O senhor me interfone por favor no apartamento daqui da frente
(...)nada
o porteiro mudo só cumpriu a ordem
a surpresa que sentiu lhe trouxe o gosto de segurança
quase perdeu a coragem
só faria aquilo em um caso de vida ou morte
e agora era caso assim, dos dois..
O homem demorou para atender
escutou-lhe entrar na cozinha mesmo antes de atender o interfone
pelo barulho tropeçara em alguma cadeira
Ele atendeu com uma voz baixa
--Alô
ela sabia que era voz embargada de choro
ela deixou-o falar outra vez
--Alô??
- Olá... oi ..aqui é a vizinha da frente e moço eu preciso de um favor sério seu....
( silêncio pesado do outro lado) escutava-o somente fumar
- eu estou tendo uma crise de pânico e preciso conversar com alguém, por favor não ache que sou louca, o senhor poderia conversar um pouco comigo enquanto meus remédios fazem efeito?
- como assim? aí? na sua casa?
- não não - eu não gostaria de abrir a porta neste momento..
só gostaria de conversar um pouco
aqui mesmo... pelo interfone